O Contemporâneo/ A Poesia | curso com José Miguel Wisnik

curso josé miguel wisnik

 

O CONTEMPORÂNEO / A POESIA
curso com JOSÉ MIGUEL WISNIK

 

Num pequeno ensaio chamado “O que é o contemporâneo?”, Giorgio Agamben sustenta que só pertence verdadeiramente ao seu tempo, e só é verdadeiramente contemporâneo, aquele que não coincide perfeitamente com o presente, e que é, nesse sentido, inatual. O contemporâneo não se dá a ver na luz, mas como a escuridão que se afasta vertiginosamente, como o lugar mais distante e ao mesmo tempo mais próximo da origem, a volta “a um presente em que jamais estivemos”. Conclusão quase incontornável desse raciocínio é a de que o contemporâneo só se deixa entrever na poesia.

O curso testa essa ideia num conjunto de textos fortes de poesia contemporânea brasileira, de Carlito Azevedo, Nuno Ramos, Antonio Cícero, Arnaldo Antunes, Ana Martins Marques, Angélica Freitas, Paulo Neves, entre outros possíveis. Ao mesmo tempo, pergunta-se por que a noção de “moderno”, que privilegia um eterno agora, que supostamente atravessaria todos os presentes, se torna insuficiente para dar conta da escala – ou da escalada – atual dos acontecimentos.

 

Cronograma
Setembro 05, 12, 19 e 26
Outubro 03, 10, 17 e 31
Novembro 07 e 14
Dezembro 12

Obs.: Haverá a reposição de 1 aula a ser combinada com os alunos

Datas: 5 de setembro a 12 de dezembro de 2017
Horário: 20h às 22h
Duração: 12 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com

*imagem: Heloisa Etelvina, Marilu Beer, Branca de Oliveira e Karina Takiguti

 

Formas Breves: Joyce e Borges | Curso com José Miguel Wisnik

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FORMAS BREVES: JOYCE E BORGES
curso com JOSÉ MIGUEL WISNIK

O curso tem como ponto de partida a ideia de Ricardo Piglia de que “um conto sempre conta duas histórias”, uma visível e outra secreta. A história oculta, e o modo como ela se deixa entrever, combinando “duas lógicas antagônicas” numa mesma “máquina narrativa”, seria a chave formal do gênero, com todas as suas variantes e as diferentes estratégias autorais. A narrativa breve converte-se, através desse jogo, numa forma de “iluminação profana”, que Piglia define com palavras de Rimbaud: “A visão instantânea que nos faz descobrir o desconhecido, não numa remota terra incognita, mas no próprio coração do imediato”.

No percurso, experimentamos a proposta de Ricardo Piglia como estímulo provocador para a leitura de contos de James Joyce (Os dublinenses) e de Jorge Luis Borges (em especial, Ficções e O aleph). Em alguns momentos, contrapontos desses escritores do século XX com dois grandes contistas do XIX, Tchecov e Machado de Assis, poderão ser benvindos.

Texto de referência:
Ricardo Piglia, Formas breves (Companhia das Letras,2004).

Cronograma:
Março 29
Abril 5, 12
Maio 3, 10, 17, 24, 31
Junho 7, 14, 21, 28

Datas: Terças, 29 de março a 28 de junho/ 2016
Horário: 20h30 às 22h30
Duração: 12 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com