A ESCRITA DO PROJETO CULTURAL | Curso com Inti Queiroz

curso inti queiroz projeto cultural

 

A ESCRITA DO PROJETO CULTURAL
curso com INTI QUEIROZ

Esse curso aborda o estudo da produção textual de projetos culturais que podem ser destinados às leis de incentivo ou participação de editais. Durante as aulas, serão apresentadas estratégias de escrita (discurso, recursos coesivos e linguagem), com a análise de editais culturais nos âmbitos federal, estadual e municipal estimulando o conhecimento e a reflexão dos alunos em relação aos textos. A elaboração de outras etapas, como anexos, orçamentos, cronograma, planejamento de divulgação, distribuição de produtos e ferramentas de formatação também serão abordadas para a composição de um projeto ideal.

Datas: 19 e 26 de abril de 2018
Período: Quintas, 19h às 22h
Duração: 2 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com

 

PROGRAMA:

  • A esfera das políticas culturais no Brasil: reflexão acerca do contexto sócio-histórico, história dos projetos culturais e leis;
  • Leis federais de cultura (Estaduais e Municipais): Rouanet, Cultura Viva, Proac (mecenato e editais) e Programa VAI;
  • A estrutura do projeto cultural e o diálogo com formulários e manuais, planejamento artístico e marketing cultural;
  • Especificidades da escrita dos textos dos projetos culturais: objetivos, justificativa e cronograma;
  • O orçamento do projeto cultural, gestão e prestação de contas;
  • Outros documentos: ficha técnica, currículos, cartas de anuência, plano de distribuição e de divulgação, projeto pedagógico.

 

INTI QUEIROZ
É linguista, filóloga, produtora cultural, pesquisadora de cultura. Doutoranda e mestre em Filologia e Língua Portuguesa pela FFLCH/ Universidade de São Paulo – USP, com pesquisa na área de análise do discurso sociodialógico e filosofia da cultura. Possui DRT como Diretora de produção de espetáculos desde 2005. Atua há mais de 15 anos nas áreas de produção, gestão, pesquisa e consultoria de projetos culturais com leis de incentivo à cultura de diversos tamanhos nas áreas de teatro, audiovisual, artes visuais, patrimônio histórico e principalmente música. Trabalha há mais de 20 anos como produtora de bandas e festivais de diversas linguagens artísticas. Produz o Festival PIB – Produto Instrumental Bruto e atua na produção executiva dos projetos culturais da Casa das Caldeiras. Desde 2013 participa do processo de criação, escrita e aprovação da lei de fomento à música da cidade de São Paulo (SP Cidade da Música).

Situações: da tecnologia à interação entre arte e política | apresentação da tese de doutorado de Dario Vargas

dario vargas

 

SITUAÇÕES: DA TECNOLOGIA À INTERAÇÃO
ENTRE ARTE E POLÍTICA

 

apresentação da tese de doutorado de DARIO VARGAS
participação especial do Prof. Dr. MARCUS BASTOS

 

O Atelier Paulista convida o artista Dario Vargas para apresentar sua tese de doutorado Situações: da Tecnologia à interação entre Arte e Política com interlocução do Profº Drº Marcus Bastos. Trata-se de expor o resultado de uma pesquisa, cujo objetivo é a criação de experiências estéticas no espaço urbano como forma desencadeadora de atos de resistência e de expressão efetiva no âmbito da prática política.

“[…] A hipótese é de que a eficácia estética desses experimentos, com o uso dos dispositivos teleinformáticos, evidencia as potencialidades político-ideológicas contidas na mídia, cujos usos costumeiros têm se prestado preponderantemente aos propósitos da ordem da produção e reprodução capitalista. O conceito de ‘situação’, expresso na ideia central do movimento Internacional Situacionista (IS), tem particular relevo para a experimentação poética aqui referida, uma vez que ele consiste na adoção de um ‘comportamento experimental poético’ como procedimento de intervenção afetiva no cotidiano, visando sua transformação ’em uma qualidade passional superior”.

Ainda, nesse dia, serão exibidas algumas das obras resultantes das experiências desenvolvidas no processo do doutorado com possibilidade de aquisição e também haverá pré-venda da edição digital da tese em pdf.


Entrada franca
Data: Quarta, 6 de dezembro de 2017
Horário: 20:00
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

 

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com

 

DARIO VARGAS

Artista, Designer e Doutor em Artes Visuais pela ECA-USP, com titulação de mestrado obtida na mesma Universidade na orientação da Profª Drª Branca de Oliveira e do Profº Drº Gilberto dos Santos Prado, por essa ordem. Tem suas investigações orientadas às relações entre atividade política e artística, para qual análise usa critérios afins ao Situacionismo. É membro ativo dos Grupos de Pesquisas “Realidades” ECA/USP e “A Vida Cotidiana e o Urbano” FLG/USP, sob coordenação das Profª Drª Silvia Laurentiz e Profª Drª Amélia Luisa Damiani, respectivamente. Participou também do Grupo de Pesquisa “Poéticas da Multiplicidade” ECA/USP da Profª Drª Branca de Oliveira e “Poéticas Digitais” ECA/USP coordenado pelo Profº Drº Gilberto Prado. Possui graduação em Design Gráfico pela Universidad Nacional de Colombia (2000). Foi professor nas áreas de design gráfico, fotografia, cinema, televisão e artes plásticas em diferentes universidades de Bogotá (Colômbia).

 

MARCUS BASTOS

Artista, Curador, Pesquisador e Professor nas áreas de convergência entre o Audiovisual, Design e Mídias Digitais. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, é autor do e-book “Cultura da Reciclagem” (Galeria NOEMA, 2007) e um dos organizadores de “Apropriações do (In)comum: espaço público e privado em tempos de mobilidade” (Instituto Sergio Motta, 2009). Editou, com Lucas Bambozzi e Rodrigo Minelli, “Mediações, Tecnologia, Espaço Público – Um panorama crítico da arte em mídias móveis” (Conrad, 2010). Entre seus projetos recentes estão “Cenas Paulistanas” (composição audiovisual criada com Natália Aly e Rodrigo Gontijo, SESC-Ipiranga, 2013) e “Canteiro de Operações” (videoensaio no DVD homônimo de Nelson Brissac, José Resende e Heloísa Maringoni, 2012). Dirigiu documentários experimentais como “Giuseppe, etc.” (2011), Radicais Livre/os (2006) e “Interface Disforme” (2006).

Desdobramentos Gráficos de um Sujeito Paradoxal: Stendhal | curso com Ignez Mena Barreto

maria ignez mena barreto

 

DESDOBRAMENTOS GRÁFICOS DE UM SUJEITO PARADOXAL: STENDHAL

curso com IGNEZ MENA BARRETO

 

Durante quase dois séculos, Stendhal foi um escritor confidencial. Dandy parisiense, freqüentador dos salões da moda no início do século XIX, escritor de ensaios, romances e jornalista de cento e setenta pseudônimos, Stendhal era capaz de criar debates acalorados na imprensa da época entre facções opostas que se digladiavam contrapondo obras que eram ambas escritas pelo mesmo. Adepto de disfarces e do teatro na vida real, dele dizia seu amigo íntimo Prosper Mérimé, “ninguém nunca soube exatamente que pessoas frequentava, que livros havia escrito, que viagens havia feito”… E o mistério perdurou mais de um século depois de sua morte, e perdura, de certa forma, até os dias de hoje.

O manuscrito da Vie de Henry Brulard, autobiografia cujo título traz a marca desse gosto pelo jogo de máscaras, não é dos ingredientes menos saborosos desse grande enigma que são o personagem e a obra de Stendhal. Ao longo de sessões diárias dedicadas à escrita, lembranças vão aflorando em texto, e logo em desenhos. Esquemas, plantas baixas rudimentares, croquis interrompem regularmente o curso da escrita, registrando em outro médium o afluxo das lembranças: o espaço, a posição dos personagens, o conflito ou a situação em que estavam envolvidos são indicados por meio de um sistema gráfico de uma simplicidade e de uma engenhosidade surpreendentes. Impossível de eliminar esses desenhos sem mutilar o texto, eles são parte integrante, e às vezes os pontos de maior intensidade da obra. A presença desses desenhos (em torno de 197) constitui apenas a face mais imediatamente visível da grande incógnita que é esse manuscrito. A Vie de Henry Brulard é uma daquelas obras que quanto mais se lê, e quanto mais se pensa sobre o que se lê, mais espesso fica seu mistério. A ideia desse curso é explorar a riqueza gráfica desse manuscrito, analisar a relação sui generis que ali se estabelece entre texto e imagem e, recolhendo ao longo das páginas os rastros de uma subjetividade que por ali passou, compartilhar com o grupo a experiência de leitura singular que propõe essa joia da literatura universal.


Datas:
 27 de setembro a 25 de outubro de 2017
Período: Quartas, das 20h – 22h
Duração: 5 encontros
Local: Rua Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

 

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com

 

MARIA IGNEZ MENA BARRETO
É especialista em Língua e Literatura Francesa, formada em linguística pela Universidade de São Paulo, doutora em Literatura francesa pela Universidade de Paris, pós-doutora em Literatura francesa pela USP, autora de vários estudos nas áreas de literatura e de arquitetura publicados em revistas francesas e brasileiras. Morou 27 anos na França onde foi membro do ITEM/CNRS (Institute des Textes et des Manuscrits Modernes do Centre National de Recherche Scientifique) e da equipe “Manuscrits de Stendhal” da Université Stendhal (Grenoble 3), professora de língua e literatura francesa, conferencista, tendo participado e organizado congressos, colóquios e seminários em várias instituições entre as quais a Université de Paris/Sorbonne, a Université Stendhal (Grenoble 3) e a ENS/Ulm (École Normale Supérieure de la rue d’Ulm).

Desdobramentos de um Sujeito Paradoxal: Stendhal | palestra com Ignez Mena Barreto

stendhal palestra com ignez mena barreto


DESDOBRAMENTOS GRÁFICOS DE UM SUJEITO PARADOXAL:
STENDHAL | palestra com IGNEZ MENA BARRETO

Durante quase dois séculos, Stendhal foi um escritor confidencial.  Dandy parisiense, freqüentador dos salões da moda no início do século XIX, escritor de ensaios, romances e jornalista de cento e setenta pseudônimos, Stendhal era capaz de criar debates acalorados na imprensa da época entre facções opostas que se digladiavam contrapondo obras que eram ambas escritas pelo mesmo. Adepto de disfarces e do teatro na vida real, dele dizia seu amigo íntimo Prosper Mérimé, “ninguém nunca soube exatamente que pessoas frequentava, que livros havia escrito, que viagens havia feito”… E o mistério perdurou mais de um século depois de sua morte, e perdura, de certa forma, até os dias de hoje.

O manuscrito da Vie de Henry Brulard, autobiografia cujo título traz a marca desse gosto pelo jogo de máscaras, não é dos ingredientes menos saborosos desse grande enigma que é o personagem e a obra de Stendhal. Ao longo de sessões diárias dedicadas à escrita, lembranças vão aflorando em texto, e logo em desenhos. Esquemas, plantas baixas rudimentares, croquis interrompem regularmente o curso da escrita, registrando em outro médium o afluxo das lembranças: o espaço, a posição dos personagens, o conflito ou a situação em que estavam envolvidos são indicados por meio de um sistema gráfico de uma simplicidade e de uma engenhosidade surpreendentes. Impossível de eliminar esses desenhos sem mutilar o texto, eles são parte integrante e, às vezes, os pontos de maior intensidade da obra. A presença desses desenhos (em torno de 197) constitui apenas a face mais imediatamente visível da grande incógnita que é esse manuscrito. A Vie de Henry Brulard é uma daquelas obras que quanto mais se lê, e quanto mais se pensa sobre o que se lê, mais espesso fica seu mistério. A ideia dessa aula é abrir o manuscrito com o grupo, recolher as primeiras pistas de leitura disseminadas por Stendhal no seu limiar e suscitar a vontade de explorar mais a frente essa joia da literatura universal.


Data:
6 de dezembro de 2016
Período: Terça, 20h30 – 22h
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)


Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com


IGNEZ MENA BARRETO
Especialista em Língua e Literatura Francesa, formada em linguística pela Universidade de São Paulo, doutora em Literatura francesa pela Universidade de Paris, pós doutora em Literatura francesa pela USP, autora de vários estudos nas áreas de literatura e de arquitetura publicados em revistas francesas e brasileiras. Morou 27 anos na França onde foi membro do ITEM/CNRS (Institute des Textes et des Manuscrits Modernes do Centre National de Recherche Scientifique) e da equipe “Manuscrits de Stendhal” da Université Stendhal (Grenoble 3), professora de língua e literatura francesa, conferencista, tendo participado e organizado congressos, colóquios e seminários em várias instituições entre as quais a Université de Paris/Sorbonne, a Université Stendhal (Grenoble 3) e a ENS/Ulm (École Normale Supérieure de la rue d’Ulm).

Arduino para Projetos Criativos | curso com Daniel Jorge

curso arduino

ARDUINO PARA PROJETOS CRIATIVOS
curso com Daniel Jorge

O Arduino é uma ferramenta de programação eletrônica open source (código livre) voltada para o desenvolvimento de projetos interativos, artísticos, automação de dispositivos sonoros e visuais. Tem como características a fácil aprendizagem, baixo custo e uma intensa comunidade de usuários ao redor do mundo. Criado na Itália por um grupo de professores e alunos, o Arduino ao longo dos últimos 8 anos figura em diversos projetos artísticos, sendo seu uso no meio criativo cada vez mais frequente.

O curso pretende introduzir as funcionalidades básicas da plataforma e autonomizar os participantes a desenvolverem seus próprios projetos criativos. Não é preciso ter conhecimento prévio na área, tampouco ter os equipamentos específicos que já estarão inclusos. Basta trazer seu notebook. Se você é artista, designer, ou mesmo um entusiasta de novas tecnologias, venha aprender conosco esta incrível ferramenta artística em três aulas que priorizarão a prática.


Datas:
 21 de maio a 4 de junho de 2016
Período: Sábados, das 14h às 18h
Duração: 3 encontros
Número de vagas: 15
Local: Rua Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com


Programa:

Aula 1 – 21/05

  • Introdução ao Arduino (o que é, história, exemplos de projetos)
  • Introdução à elétrica e aos equipamentos (protoboard, multímetro)
  • Preparação e instalação da IDE
  • Introdução à programação com Arduino
  • Exemplos práticos

 

Aula 2 – 28/05

  • Programando sinais elétricos com Arduino
  • Recebendo sinais elétricos com Arduino
  • Fazendo som com Arduino
  • Mini Projeto: Jogo da memória (GENIUS)

 

Aula 3 – 04/06

  • O que são sensores?
  • Sensor de luz (LDR)
  • Potenciômetro
  • Chave relay
  • Sensor de temperatura
  • Sensor de distância
  • Mini Projeto: Theremin

 

Kit incluso no curso:

  • Arduino UNO
  • Protoboard
  • Resistores
  • Fios
  • LDR
  • Ultra­sônico
  • DHT­11
  • Módulo Relay
  • Buzzer
  • LED’s
  • Push­Buttons

 

 

DANIEL JORGE

É membro fundador do grupo de pesquisa USP Hardware Livre (http://hardwarelivreusp.org/sobre) voltado para sistema embarcado e ensino de tecnologia abertas para desenvolvimento de projetos. O grupo já realizou apresentações para o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME – USP), Master Tech e Virada Cultural da USP de 2014 e 2015. Daniel é técnico em eletrônica pelo Instituto Federal de São Paulo e graduando de Ciência da Computação no IME – USP.

Curso: Direção de Arte – Construções Poéticas da Imagem com Carolina Bassi

curso

 

DIREÇÃO DE ARTE – CONSTRUÇÕES POÉTICAS DA IMAGEM
curso com Carolina Bassi

O curso visa apresentar como se dá a poética da construção da imagem numa obra audiovisual, apontando os profissionais envolvidos neste processo – principalmente os da direção e da direção de arte – e suas respectivas responsabilidades.

Para isso, lança mão de algumas obras do diretor Luiz Fernando Carvalho passando por questões plásticas que têm início na própria narrativa e se desenvolvem nas opções de cenário, figurino e caracterização, além da iluminação, do enquadramento e da montagem.

Distribuído em dois encontros, o curso se dedicará, em cada aula, tanto à exposição de conteúdo, quanto à prática de exercícios com os alunos. Esta prática estará voltada a um projeto de criação a partir de um texto dado, que contempla a concepção de um cenário e de três figurinos em croquis, sendo um destes, finalizado tridimensionalmente.

Esta metodologia levará, portanto, os interessados a entenderem o assunto por duas vias – por meio da leitura da construção poética da imagem naquelas obras já concluídas e por meio de um planejamento visual a partir de um texto dado.

Público-alvo: Estudantes de cenografia, figurino, teatro, cinema, rádio e televisão, artes visuais, design e áreas afins

Datas: 18 e 25 de julho de 2015
Dia e horário: Sábados, das 10h às 17h (intervalo de 1h)
Duração: 2 encontros teóricos e práticos
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas. Inscrições até 17/07:
atelierpaulista@gmail.com
(11) 3082-9217

Obs.: A confirmação do curso nessa data dependerá de um mínimo de alunos

 

CAROLINA BASSI
Doutora e mestre em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Professora de figurino, cenografia e direção de arte dos cursos de pós graduação do Centro Universitário Belas Artes e da Academia Internacional de Cinema, ambos em São Paulo. Atua como figurinista, cenógrafa, diretora de arte, produtora de arte e objetos em Cinema e em Teatro, desde 2005, tendo em seu currículo dez longas metragens, entre outros trabalhos. Sua relação com o figurino e com a cenografia veio da vontade de investigar, na teoria e na prática, como os recursos visuais constroem as narrativas e os seus personagens, potencializando os seus significados. Interessa-se pela construção poética no âmbito do cinema, da televisão, do teatro, da performance, da fotografia, da literatura e das artes em geral.

GRUPO TECELAGEM
Carolina Bassi integra o time do Grupo Tecelagem, junto a Paulo Williams e Iris Yazbek – um grupo de teatro que tem se desenvolvido em torno de dois eixos de pesquisa: o da literatura e o da imagem.

A literatura se estabelece como ponto de partida para a encenação, a qual se desenvolve unindo práticas do teatro narrativo e do teatro visual na construção de sua poética.

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PROGRAMA

Aula 1 – 18/7 (período da manhã)

Apresentação do curso, conteúdo e metodologia. Estudo de caso sobre o filme de longa metragem “Lavoura Arcaica” (2001). Entendimento da transposição das “paisagens internas” para as imagens. Construção dos personagens – de que forma os recursos visuais de cenário e figurino podem colaborar neste processo? A direção de arte como a integração desses recursos visuais.

Prática: Distribuição de textos literários (contos) para o desenvolvimento do trabalho prático. Faremos um exercício de interpretação do texto em sala.
Aula 2 – 18/7 (período da tarde)

Estudo de caso sobre as minisséries “Os Maias” (2001) e “Capitu” (2005). Ambos escritores pertencem ao movimento realista, mas possuem estilos de escrita bastante distintos. Entendimento do processo de “transcriação” da obra literária para a obra audiovisual, compreendendo a aproximação feita pelo diretor dos estilos dos dois escritores, estabelecendo diferentes linguagens estéticas. Que importância têm o cenário e o figurino neste processo?

Prática: Conversas individuais com os alunos passando pela interpretação feita por cada um dos textos escolhidos e conferindo as pesquisas de referencial imagético proporcionadas por cada aluno. Se possível, iniciar aqui esboços de cenário e personagens (figurino e caracterização).

Aula 3 – 25/7 (período da manhã)

Estudo de caso sobre a minissérie “Afinal o que querem as mulheres” (2010). Hibridismo de linguagens e miscelânea de referências estéticas trabalhando o caráter atemporal desta obra.

Prática: Conversas individuais com os alunos conferindo e comentando o andamento da criação de cenário e personagens (figurino e caracterização). Atribuir paleta para as criações e materiais para os trajes de cena.

Aula 4 – 25/7 (período da tarde)

Estudo de caso sobre a novela “Meu pedacinho de chão” (2014). O diferencial do uso de materiais inusitados, na cenografia e nos figurinos, deslocados de seus usos habituais, criação de novas superfícies.

Prática: Apresentação dos trabalhos desenvolvidos, figurinos finalizados e comentários pormenorizados sobre cada projeto.