Curso Básico I de Desanálise e Meditação Psicodélica, com Luiz Marcos da Silva Filho
EMENTA
Desinternar e decolonizar o inconsciente! Diluir o Ego e fragmentá-lo numa multidão de semblantes! Historicizar a ficção a-histórica do Desejo como Falta e do Sujeito do Desejo! Experimentar hábitos mentais e expressões corporais psicodélicas interditadas pela cultura! Problematizar Fundações e Redes de Neuroses, Delírios e Perversões! Procurar um Grande Amor não fálico, nem narcísico! Eis alguns despropósitos deste curso intensivo de contrafilosofia, contracultura, desanálise e meditações psicodélicas. O curso não supõe qualquer formação filosófica ou iniciação prévia, nem leituras como pré-requisitos, basta haver Desejo de perder-se para desencontrar-se com mais vitalidade.
CRONOGRAMA
1º desencontro (sábado de manhã):
Parte teórica – Apresentação do programa de desanálise. Crítica das estruturas clínicas. Elogio da esquizocenia e do artista perverso. Por que o filosofar do Sócrates da Apologia não foi histérico e sim um discurso que religiosamente desmascarou perversões normalizadas na cidade?
Parte prática – Exercício de meditação psicodélica por meio de relaxamento do corpo com órgãos em proveito de um Corpo sem Órgãos (CsO), regressão imaginária a planos pré-pessoais.
2º desencontro (sábado à tarde):
Parte teórica – O lugar de Santo Agostinho numa genealogia do sujeito. Fundações da interioridade, do homem e da alteridade como imagem e semelhança da interioridade divina. A relação especular entre as interioridades humana e divina é traço irredutível do antropologismo?
Parte prática – Exercício de meditação psicodélica, regressão imaginária a planos pré-pessoais, projeção de cinema mental e indução de livre-expressões de imagens, fantasias, conceitos, personagens conceituais, viagens astrais materialistas.
3º desencontro (domingo de manhã):
Parte teórica – Introdução ao mundo como vontade em Schopenhauer. Imanência entre vontade e corpo. De qual figura de falta ou abismo se trata? Por que a vontade é sem fundamento racional mas não sem fundamento moral? Por que a vontade persiste masculina e heterossexual? Schopenhauer e a psicanálise.
Parte prática – Exercício de meditação psicodélica, regressão imaginária a planos pré-pessoais, projeção de cinema mental e indução de livre-expressões de imagens, fantasias, conceitos, personagens conceituais, viagens astrais materialistas e receitas de magias psíquicas para a objetivação do Desejo.
4º desencontro (domingo à tarde):
Parte teórica – A morte de Deus e a morte do homem em Nietzsche. Projeto crítico, genealogia e perspectivismo. Desconstrução da interioridade, da subjetividade e da consciência como condição para a livre expressão de pulsões inconscientes. Dioniso e Zaratustra eram artistas e/ou perversos? Há uma teoria positiva da perversão e da psicose em Nietzsche? Há uma filosofia da dança em Nietzsche? A morte do Deus nietzschiano mata o Deus de São Francisco e Santa Clara? De que Deus Nietzsche fala?
Parte prática – Exercício de meditação psicodélica, regressão imaginária a planos pré-pessoais, cinema mental, viagens astrais, respirações/pranayamas indutores de planos mais intensivos.
OBS1: Os exercícios, experimentações e meditações psicodélicas foram desenvolvidas por Luiz Marcos a partir de mais de duas décadas de práticas de meditação, tendo frequentado escolas esotéricas iniciáticas e praticado intensamente Yoga (cujos pranayamas desterritorializou).
OBS2: Em nenhum momento haverá práticas de hipnose, indução ou consumo de substâncias psicoativas.
INFORMAÇÕES
Cronograma: 15 e 16/10.
Horário: manhã das 10h às 13h e à tarde das 14:30 às 17:30.
Duração: 04 encontros.
Local: Atelier Paulista, apenas presencialmente, Rua Amália de Noronha, 301 (próximo a estação Sumaré, do metrô).
Número de vagas: 35 (modo presencial).
Para mais informações e inscrições: atelierpaulista@gmail.com ou 11 97785-3897.