Desejo e poder | curso com Peter Pál Pelbart

DESEJO E PODER
curso com PETER PÁL PELBART

A cada dia nosso desejo parece mais desvinculado da esfera do poder. Como se ​se tratassem de dimensões ​totalmente ​independentes. E no entanto, como negar que o capitalismo só se sustenta na base do desejo? E como negar que nossa vida libidinal está atravessada por relações de poder​, tanto nos vínculos amorosos quanto na constituição mesma de nossa subjetividade?

​Talvez ainda tenhamos uma compreensão individualista demais do desejo, bem como uma perspectiva excessivamente extrínseca e transcendente do poder. Esse semestre será dedicado a repensar tal dissociação filosófica​.

Bibliografia

Gilles Deleuze: ​”​Desejo e Poder​”​, in ​Cadernos de Subjetividade​Derrames: ​Entre el capitalismo y la esquizofrenia ​(Cactus)
Diálogos (Escuta)
com Guattari: “​Entrevista sobre O Anti-Édipo​”​, in Cartas e outros textos (n-1)
Mil Platôs (Ed. 34)​
com Foucault: “​Os intelectuais e o poder​”​, in A ilha deserta (Iluminuras)
Miche​l Foucault: História da sexualidade. Ditos e escritos vol IX: Genealogia da ética, subjetividade e sexualidade​
Paul B. Preciado: Testo Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica​ (n-1)
Platão: O Banquete

Cronograma:

Agosto 27
Setembro 03, 10, 17, 24
Outubro 01, 08, 22, 29
Novembro 05, 12, 19, 26
Dezembro 03, 10

Datas: 27 de agosto a 10 de dezembro de 2018
Horário: 20h30 às 22h
Duração: 16 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Obs: Haverá a reposição de uma aula a ser combinada com a turma para completar os 16 encontros.

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com

A ESCRITA DO PROJETO CULTURAL | Curso com Inti Queiroz

curso inti queiroz projeto cultural

 

A ESCRITA DO PROJETO CULTURAL
curso com INTI QUEIROZ

Esse curso aborda o estudo da produção textual de projetos culturais que podem ser destinados às leis de incentivo ou participação de editais. Durante as aulas, serão apresentadas estratégias de escrita (discurso, recursos coesivos e linguagem), com a análise de editais culturais nos âmbitos federal, estadual e municipal estimulando o conhecimento e a reflexão dos alunos em relação aos textos. A elaboração de outras etapas, como anexos, orçamentos, cronograma, planejamento de divulgação, distribuição de produtos e ferramentas de formatação também serão abordadas para a composição de um projeto ideal.

Datas: 19 e 26 de abril de 2018
Período: Quintas, 19h às 22h
Duração: 2 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com

 

PROGRAMA:

  • A esfera das políticas culturais no Brasil: reflexão acerca do contexto sócio-histórico, história dos projetos culturais e leis;
  • Leis federais de cultura (Estaduais e Municipais): Rouanet, Cultura Viva, Proac (mecenato e editais) e Programa VAI;
  • A estrutura do projeto cultural e o diálogo com formulários e manuais, planejamento artístico e marketing cultural;
  • Especificidades da escrita dos textos dos projetos culturais: objetivos, justificativa e cronograma;
  • O orçamento do projeto cultural, gestão e prestação de contas;
  • Outros documentos: ficha técnica, currículos, cartas de anuência, plano de distribuição e de divulgação, projeto pedagógico.

 

INTI QUEIROZ
É linguista, filóloga, produtora cultural, pesquisadora de cultura. Doutoranda e mestre em Filologia e Língua Portuguesa pela FFLCH/ Universidade de São Paulo – USP, com pesquisa na área de análise do discurso sociodialógico e filosofia da cultura. Possui DRT como Diretora de produção de espetáculos desde 2005. Atua há mais de 15 anos nas áreas de produção, gestão, pesquisa e consultoria de projetos culturais com leis de incentivo à cultura de diversos tamanhos nas áreas de teatro, audiovisual, artes visuais, patrimônio histórico e principalmente música. Trabalha há mais de 20 anos como produtora de bandas e festivais de diversas linguagens artísticas. Produz o Festival PIB – Produto Instrumental Bruto e atua na produção executiva dos projetos culturais da Casa das Caldeiras. Desde 2013 participa do processo de criação, escrita e aprovação da lei de fomento à música da cidade de São Paulo (SP Cidade da Música).

Situações: da tecnologia à interação entre arte e política | apresentação da tese de doutorado de Dario Vargas

dario vargas

 

SITUAÇÕES: DA TECNOLOGIA À INTERAÇÃO
ENTRE ARTE E POLÍTICA

 

apresentação da tese de doutorado de DARIO VARGAS
participação especial do Prof. Dr. MARCUS BASTOS

 

O Atelier Paulista convida o artista Dario Vargas para apresentar sua tese de doutorado Situações: da Tecnologia à interação entre Arte e Política com interlocução do Profº Drº Marcus Bastos. Trata-se de expor o resultado de uma pesquisa, cujo objetivo é a criação de experiências estéticas no espaço urbano como forma desencadeadora de atos de resistência e de expressão efetiva no âmbito da prática política.

“[…] A hipótese é de que a eficácia estética desses experimentos, com o uso dos dispositivos teleinformáticos, evidencia as potencialidades político-ideológicas contidas na mídia, cujos usos costumeiros têm se prestado preponderantemente aos propósitos da ordem da produção e reprodução capitalista. O conceito de ‘situação’, expresso na ideia central do movimento Internacional Situacionista (IS), tem particular relevo para a experimentação poética aqui referida, uma vez que ele consiste na adoção de um ‘comportamento experimental poético’ como procedimento de intervenção afetiva no cotidiano, visando sua transformação ’em uma qualidade passional superior”.

Ainda, nesse dia, serão exibidas algumas das obras resultantes das experiências desenvolvidas no processo do doutorado com possibilidade de aquisição e também haverá pré-venda da edição digital da tese em pdf.


Entrada franca
Data: Quarta, 6 de dezembro de 2017
Horário: 20:00
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

 

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com

 

DARIO VARGAS

Artista, Designer e Doutor em Artes Visuais pela ECA-USP, com titulação de mestrado obtida na mesma Universidade na orientação da Profª Drª Branca de Oliveira e do Profº Drº Gilberto dos Santos Prado, por essa ordem. Tem suas investigações orientadas às relações entre atividade política e artística, para qual análise usa critérios afins ao Situacionismo. É membro ativo dos Grupos de Pesquisas “Realidades” ECA/USP e “A Vida Cotidiana e o Urbano” FLG/USP, sob coordenação das Profª Drª Silvia Laurentiz e Profª Drª Amélia Luisa Damiani, respectivamente. Participou também do Grupo de Pesquisa “Poéticas da Multiplicidade” ECA/USP da Profª Drª Branca de Oliveira e “Poéticas Digitais” ECA/USP coordenado pelo Profº Drº Gilberto Prado. Possui graduação em Design Gráfico pela Universidad Nacional de Colombia (2000). Foi professor nas áreas de design gráfico, fotografia, cinema, televisão e artes plásticas em diferentes universidades de Bogotá (Colômbia).

 

MARCUS BASTOS

Artista, Curador, Pesquisador e Professor nas áreas de convergência entre o Audiovisual, Design e Mídias Digitais. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, é autor do e-book “Cultura da Reciclagem” (Galeria NOEMA, 2007) e um dos organizadores de “Apropriações do (In)comum: espaço público e privado em tempos de mobilidade” (Instituto Sergio Motta, 2009). Editou, com Lucas Bambozzi e Rodrigo Minelli, “Mediações, Tecnologia, Espaço Público – Um panorama crítico da arte em mídias móveis” (Conrad, 2010). Entre seus projetos recentes estão “Cenas Paulistanas” (composição audiovisual criada com Natália Aly e Rodrigo Gontijo, SESC-Ipiranga, 2013) e “Canteiro de Operações” (videoensaio no DVD homônimo de Nelson Brissac, José Resende e Heloísa Maringoni, 2012). Dirigiu documentários experimentais como “Giuseppe, etc.” (2011), Radicais Livre/os (2006) e “Interface Disforme” (2006).

Desdobramentos Gráficos de um Sujeito Paradoxal: Stendhal | curso com Ignez Mena Barreto

maria ignez mena barreto

 

DESDOBRAMENTOS GRÁFICOS DE UM SUJEITO PARADOXAL: STENDHAL

curso com IGNEZ MENA BARRETO

 

Durante quase dois séculos, Stendhal foi um escritor confidencial. Dandy parisiense, freqüentador dos salões da moda no início do século XIX, escritor de ensaios, romances e jornalista de cento e setenta pseudônimos, Stendhal era capaz de criar debates acalorados na imprensa da época entre facções opostas que se digladiavam contrapondo obras que eram ambas escritas pelo mesmo. Adepto de disfarces e do teatro na vida real, dele dizia seu amigo íntimo Prosper Mérimé, “ninguém nunca soube exatamente que pessoas frequentava, que livros havia escrito, que viagens havia feito”… E o mistério perdurou mais de um século depois de sua morte, e perdura, de certa forma, até os dias de hoje.

O manuscrito da Vie de Henry Brulard, autobiografia cujo título traz a marca desse gosto pelo jogo de máscaras, não é dos ingredientes menos saborosos desse grande enigma que são o personagem e a obra de Stendhal. Ao longo de sessões diárias dedicadas à escrita, lembranças vão aflorando em texto, e logo em desenhos. Esquemas, plantas baixas rudimentares, croquis interrompem regularmente o curso da escrita, registrando em outro médium o afluxo das lembranças: o espaço, a posição dos personagens, o conflito ou a situação em que estavam envolvidos são indicados por meio de um sistema gráfico de uma simplicidade e de uma engenhosidade surpreendentes. Impossível de eliminar esses desenhos sem mutilar o texto, eles são parte integrante, e às vezes os pontos de maior intensidade da obra. A presença desses desenhos (em torno de 197) constitui apenas a face mais imediatamente visível da grande incógnita que é esse manuscrito. A Vie de Henry Brulard é uma daquelas obras que quanto mais se lê, e quanto mais se pensa sobre o que se lê, mais espesso fica seu mistério. A ideia desse curso é explorar a riqueza gráfica desse manuscrito, analisar a relação sui generis que ali se estabelece entre texto e imagem e, recolhendo ao longo das páginas os rastros de uma subjetividade que por ali passou, compartilhar com o grupo a experiência de leitura singular que propõe essa joia da literatura universal.


Datas:
 27 de setembro a 25 de outubro de 2017
Período: Quartas, das 20h – 22h
Duração: 5 encontros
Local: Rua Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

 

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com

 

MARIA IGNEZ MENA BARRETO
É especialista em Língua e Literatura Francesa, formada em linguística pela Universidade de São Paulo, doutora em Literatura francesa pela Universidade de Paris, pós-doutora em Literatura francesa pela USP, autora de vários estudos nas áreas de literatura e de arquitetura publicados em revistas francesas e brasileiras. Morou 27 anos na França onde foi membro do ITEM/CNRS (Institute des Textes et des Manuscrits Modernes do Centre National de Recherche Scientifique) e da equipe “Manuscrits de Stendhal” da Université Stendhal (Grenoble 3), professora de língua e literatura francesa, conferencista, tendo participado e organizado congressos, colóquios e seminários em várias instituições entre as quais a Université de Paris/Sorbonne, a Université Stendhal (Grenoble 3) e a ENS/Ulm (École Normale Supérieure de la rue d’Ulm).

O Contemporâneo/ A Poesia | curso com José Miguel Wisnik

curso josé miguel wisnik

 

O CONTEMPORÂNEO / A POESIA
curso com JOSÉ MIGUEL WISNIK

 

Num pequeno ensaio chamado “O que é o contemporâneo?”, Giorgio Agamben sustenta que só pertence verdadeiramente ao seu tempo, e só é verdadeiramente contemporâneo, aquele que não coincide perfeitamente com o presente, e que é, nesse sentido, inatual. O contemporâneo não se dá a ver na luz, mas como a escuridão que se afasta vertiginosamente, como o lugar mais distante e ao mesmo tempo mais próximo da origem, a volta “a um presente em que jamais estivemos”. Conclusão quase incontornável desse raciocínio é a de que o contemporâneo só se deixa entrever na poesia.

O curso testa essa ideia num conjunto de textos fortes de poesia contemporânea brasileira, de Carlito Azevedo, Nuno Ramos, Antonio Cícero, Arnaldo Antunes, Ana Martins Marques, Angélica Freitas, Paulo Neves, entre outros possíveis. Ao mesmo tempo, pergunta-se por que a noção de “moderno”, que privilegia um eterno agora, que supostamente atravessaria todos os presentes, se torna insuficiente para dar conta da escala – ou da escalada – atual dos acontecimentos.

 

Cronograma
Setembro 05, 12, 19 e 26
Outubro 03, 10, 17 e 31
Novembro 07 e 14
Dezembro 12

Obs.: Haverá a reposição de 1 aula a ser combinada com os alunos

Datas: 5 de setembro a 12 de dezembro de 2017
Horário: 20h às 22h
Duração: 12 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com

*imagem: Heloisa Etelvina, Marilu Beer, Branca de Oliveira e Karina Takiguti

 

Pré-cinema | curso com Raimo Benedetti

 

PRÉ-CINEMA
curso com RAIMO BENEDETTI

 

“O cinema, nos seus primórdios, não era ainda o que chamamos de cinema. Ele reunia, na sua base de celulóide, várias possibilidades de espetáculos derivados das formas populares de cultura, como o circo, o  carnaval, a  pantomima,  a  prestidigitação e  a lanterna mágica”.

(Arlindo Machado)

 

O interesse pela arqueologia das imagens ópticas vem ganhando cada vez mais adesão e relevantes relações entre as práticas ancestrais com a produção audiovisual contemporânea vêm sendo desenvolvidas. O curso Pré-Cinema pretende apresentar tais relações a partir da história de antigas formas e dispositivos de conferir movimento às imagens, como a câmera obscura, a lanterna mágica, a fantasmagoria, o panorama, os objetos óticos e cinéticos, que estão na gênesis de um enorme acúmulo de práticas cuja ressonância reverbera até os dias de hoje. Relacionando-os com presente, pretende-se despertar a atenção de interessados oferecendo uma visão mais ampla sobre a história das tecnologias da imagem.

Por meio da reunião e exibição de vasto material de arquivo como fotos, filmes e documentos, espera-se expandir a percepção histórica da constituição do cinema e ecoar a convicção do pesquisador francês Laurent Manonni de que “O sonho de projetar numa parede ou numa tela imagens luminosas e animadas é, na história da humanidade, quase tão antigo quanto ao sonho de voar”.


Datas:
10 a 31 de agosto de 2017
Período: Quintas, 20h – 22h30
Duração: 4 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)


Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com


RAIMO BENEDETTI

É videoartista. Cursou Cinema e Vídeo na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Atua no campo das imagens em movimento desde os anos 1990. Atualmente trabalha como produtor e montador de filmes cinematográficos e videografias, além de ministrar aulas sobre o campo expandido dessas áreas de conhecimento. No ano 2000 criou para o MAM de São Paulo o curso “Vídeo Experimental”. Foi bolsista do Centro de Arte Contemporânea Arteleku. Passou pelas instituições artísticas e acadêmicas: Fundació La Caixa (Espanha), Instituto Tomie Ohtake, Universidade de São Paulo e Museu de Imagem e Som. Participou de vários festivais como ERTZ, Cube, Motomix, SPA, dentre outros. Foi indicado ao Prêmio Sérgio Motta em 2009 e contemplado pelo programa do Instituto Itaú Cultural “Rumos Audiovisual”, em 2010. Desde então se dedica a construção de uma arqueologia das mídias para as imagens em movimento. Nesse sentido, criou os cursos Pré-Cinema e Cinema das Atrações. No momento está em processo a composição de um livro de sua autoria sobre Eadweard Muybridge e Éttiene-Jules Marey, cuja publicação pela Editora SESI-SP está prevista para 2017.

 

PROGRAMA

Aula 01_Do Teatro de Sombra à Camera Obscura

Luz e sombra, reflexão e refração, óptica e cinética. O esforço em controlar a propagação natural da luz gerou uma série de práticas que estão na gênese das manifestações da imagem luminosa. Quando encontra um simples orifício, a luz se comporta de modo fascinante naquilo que é conhecido como o fenômeno da câmera escura.

Aula 02_Da Lanterna Mágica ao Panorama

Foi na década de 1650 que o projetor de imagens fixas foi inventado e depois batizado de lanterna mágica. As lanternas portáteis do século XVIII promoveram a difusão em camadas populares e o invento reinou absoluto por 250 anos até encontrar em sua frente o cinematógrafo. Nesse longo e rico período os espetáculos de projeções luminosas ganharam em dimensão e diversidade, servindo para a difusão do conhecimento, para o entretenimento e para estudos científicos.

Aula 03_Fotografia e Cronofotografia

Lançada comercialmente em 1839, a fotografia esperou quase 50 anos para emprestar seus atributos ao cinema. No início, para se registrar fotograficamente uma cena seria necessário horas de exposição do material sensível em placas de daguerreótipo. Com a criação de emulsões fotográficas mais sensíveis à luz surge a cronofotografia, um sistema de captação de imagens sucessivas e intermitentes. O princípio cronofotográfico seria aprimorado no cinematográfico às vésperas do lançamento do cinematógrafo.

Aula 04 _ O nascimento do cinema – contexto histórico

Os espetáculos de projeções luminosas encontraram no modelo do cinematógrafo as condições ideais para a exploração dentro da sociedade industrializada que se formou ao longo do século XIX.  Para se consolidar como um produto cultural de massa, o cinema em seus primórdios investiu em sua capacidade de atrair a atenção de consumidores e por essa razão o período foi designado, pelo historiador americano Tom Gunning, como Cinema das Atrações.  Marcado por filmes de curta duração, o conjunto da filmografia do período não tem uma padronização de formato, mas é caracterizado pelo seu índice de inventividade, experimentação e uso frequente de efeitos especiais.

 

Vestir-se com Arte

vestir-se com arte

 

V E S T I R – SE C O M A R T E
artigos exclusivos, roupas, acessórios e joias

Hedva Megged, Lucia Higuchi, Miko Hashimoto, Renata Meirelles, Siuza Tonarque e Vicky Mardegan terão o prazer de recebê-los neste encontro de moda e arte!

Quinta (22/06) e Sexta (23/06) das 14h às 20h
Sábado (24/06) das 11h às 18h

Local: Rua Amália de Noronha, 301 (5 min. do metrô Sumaré)

 

Papel Artesanal | oficina com Helen Ikeda

oficina papel artesanal helen ikeda


PAPEL ARTESANAL
oficina com HELEN IKEDA

O curso abarca conceitos teóricos e exercícios práticos sobre a manufatura do papel artesanal com a utilização de fibras vegetais, como algodão, bagaço de cana e curauá (espécie de abacaxi da região Amazônica). Será apresentado um breve histórico tendo em vista os parâmetros definidos pelas indústrias de celulose e papel. As aulas expositivas darão enfoque teórico aos conceitos básicos sobre a obtenção da polpa celulósica e confecção de papéis para impressão em processos históricos alternativos, cianotipia, goma bicromatada, além de outras técnicas em aquarela, gravura e reprodução em impressoras digitais de diversas qualidades visando ao final a elaboração de materiais de alta de qualidade e durabilidade.

Datas: 26 de março a 9 de abril de 2017
Período: Domingos, 14h – 18h
Duração: 3 encontros
Vagas: 10
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com


PROGRAMA

 

Aula 1 | 26.03

● Breve histórico sobre o papel destacando as diferentes formas de confecção no Oriente (2200 anos atrás) e no Ocidente (a partir do séc. XI) com orientação bibliográfica;
● Confecção de papéis a partir de fibras processadas (bagaço de cana e eucalipto). Colagem interna (AKD) e controle de gramatura.

 

Aula 2 | 2.04

● Confecção de papéis com fibras de algodão e eucalipto, com uso de aditivos (AKD) para colagem interna. Orientação sobre o acabamento para processos fotográficos históricos (cianotipia, goma bicromatada, aquarela, gravura e impressão fine-art), com uso de ágar-ágar, gelatina animal ou albumina.

 

Aula 3 | 9.04

● Produção de papéis (curauá + eucalipto) no método oriental;
● Discussão dos resultados e indicações de referências bibliográficas.

 


HELEN IKEDA
É conservadora e restauradora de Obras de Arte em Papel. Atua há mais de 35 anos em laboratórios de instituições e museus como Instituto de Pré-História- USP, Museu Paulista-USP, MAC-USP, Fundação Bienal de São Paulo e Museu Lasar Segall e é especialista em Celulose e Papel pelo SENAI.

Espinosa, Antídoto para Tempos Sombrios | curso com Peter Pál Pelbart

curso com peter pal pelbart

ESPINOSA, ANTÍDOTO PARA TEMPOS SOMBRIOS
curso com PETER PÁL PELBART

Espinosa é o filósofo que não pára de nos surpreender. Por sua concepção radical da imanência, por sua maneira de pensar a potência, os afetos, as paixões, pelo modo como se coloca para além do bem e do mal, da moral e da superstição, em pról de uma ética – sutil e complexa. Pois Espinosa inaugurou um modo novo de conceber a relação entre corpo e mente, dor e alegria, paixão e ação, que aliás as ciências contemporâneas tendem cada vez mais a corroborar. Mas além disso, o acento na singularidade, na alegria como aumento de potência, sua idéia de liberdade, sua concepção de democracia – tudo parece dirigir-se ao coração de nosso presente, cada vez mais claustrofóbico e niilista. Não será seu vitalismo o melhor antídoto filosófico para nossos tempos sombrios?

O curso desse semestre será dedicado à leitura de fragmentos da Ética, valendo-se dos comentadores que não só nos ajudam a clarear um livro difícil, mas que ademais dão dele interpretações consentâneas às perguntas do presente.

O curso é dirigido a qualquer pessoa, tenha ou não formação filosófica, tenha ou não ouvido falar no autor. Não há pré-requisito algum.


Bibliografia básica

Espinosa, Ética. Tradução: Grupo de Estudos Espinosanos, Coord. Marilena Chaui. São Paulo, Edusp, 2015 (usaremos esta tradução)

Bibliografia auxiliar

Marilena Chaui, A nervura do real II, São Paulo, Cia das Letras, 2016.
Gilles Deleuze, Spinoza ou le problème de l´expression, Paris, Minuit, 1968.
Laurent Bove, La estrategia del conatus : Afirmacion y resistencia en Spinoza, Cruce, Buenos Aires, 2014.
Antonio R. Damasio, Em busca de Espinosa, São Paulo, Cia das Letras (esgotado).
Antonio Negri, A anomalia selvagem, São Paulo, Ed. 34, 1993 (esgotado)

Cronograma:

Março 13 20, 27
Abril 3, 10, 17, 24
Maio 8, 15, 22, 29
Junho 5, 12, 19
Julho 3

Datas: 13 de março a 3 de julho de 2017
Horário: 20h30 às 22h
Duração: 16 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com