Como Conservar, Guardar e Expor: Desenhos, Aquarelas e Gravuras | curso com Helen Ikeda

curso com Helen Ikeda


COMO CONSERVAR, GUARDAR E EXPOR: DESENHOS, AQUARELAS E GRAVURAS

curso com HELEN IKEDA

O curso pretende introduzir aos participantes noções teóricas de conservação de obras de arte partindo de conceitos museológicos e referências específicas dadas por peritos. Tem por ainda finalidade orientar sobre o armazenamento e exposição de desenhos, aquarelas e gravuras.

Os participantes poderão trazer duas obras para utilizar como material nos exercícios práticos que visam a montagem dos próprios passe-partout e o discernimento para a encomenda correta de suas molduras.

Público-alvo: artistas, colecionadores, conservadores, restauradores e iniciantes

Datas: 22 de outubro a 5 de novembro de 2016
Período: Sábados, 14h – 18h
Duração: 3 encontros
Número de vagas: 10
Local: Rua Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com

 

PROGRAMA

1ª AULA:


Teoria:
● Recomendações de especialistas da área de Conservação sobre acondicionamento de obras em museus, galerias e coleções particulares;
● Breve histórico do papel: origem no Oriente e disseminação pelo Ocidente;
● Caracterização físico-química do papel usado atualmente para desenho, aquarela, gravura e fotografia (tradicional e Fine Arts).


Prática:
● Descrição dos componentes da moldura e modelos;
● Confecção do passe-partout da obra de arte trazida (duas obras por aluno) com duas folhas de mata-borrão filtro (250 g/m²).


2ª AULA:

Teoria:
● Orientação bibliográfica sobre fabricação de celulose e papel (séc. XX);
● Noções sobre fatores de degradação de materiais orgânicos, especialmente papel, analisando condições ambientais, geográficas, edificações, manipulação, guarda, depósito e modos expositivos;
● Breve introdução sobre a escrita, impressões mecânicas, materiais e técnicas artísticas (xilogravura, gravura em metal, fotogravura entre outras).

Prática:
● Confecção de passe-partout (continuação).

3ª AULA:

Teoria:
● Permanência e durabilidade de tintas e papeis;
● Descrição dos materiais e técnicas com qualidade arquivística;
● Controle e monitoramento das condições ambientais (reserva técnica, mapoteca, prateleiras e armários).

Prática:
● Limpeza mecânica de desenhos, aquarelas, gravuras e fotografias;
● Discussão sobre os resultados do curso.


Materiais disponibilizados no curso:

– Cola CMC,
– Voil;
– Duas folhas de 50 x 70 cm de papel filtro mata-borrão (250 g/m²);
– Espátulas de osso e de aço inox, pincéis, tesouras, estiletes, réguas de metal e pesos.

É recomendável que os participantes tragam:
– Duas obras (desenhos, pinturas, aquarelas ou fotografias) de 40 x 60 cm, no máximo;
– Duas folhas com pH neutro (50 x 70 cm) de papéis Canson, Fabriano ou Vergée (cor branca, areia ou palha );
– Duas folhas de papel cartão Crescent neutro (cor branca ou preta) para a frente do passe-partout;
– Duas placas de foamboard (50 x 76 cm), uma para cada obra;
– Uma folha de papel japonês ~ 10 g/m² (para fazer as tiras);
– Duas folhas de papel glassine (80 g/m²): 1,00 x 1,00 m (para acondicionamento).

ESPINOSA RELOADED | Curso com Peter Pál Pelbart

Curso Peter Espinoza

 

ESPINOSA RELOADED
curso com PETER PÁL PELBART

 

Depois da publicação de Mil Platôs e antes de sua incursão pelo mundo do cinema, Gilles Deleuze decide dar um curso sobre Espinosa, o “principe dos filósofos”. As aulas dadas em 1980/81 não eram destinadas à publicação. No entanto, foram gravadas, e hoje temos acesso pela Internet tanto ao áudio original quanto à transcrição, bem como à tradução para vários idiomas, inclusive o espanhol.

Esse semestre será dedicado ao acompanhamento dessas aulas, onde Deleuze extrai de seu pensador predileto variações luminosas, ora prolongando suas próprias pesquisas anteriores, ora já traçando linhas por vir, como os livros em torno do cinema ou O que é a filosofia?

Não se exige dos participantes qualquer familiaridade prévia com Deleuze ou com Espinosa, nem com a filosofia. Contudo, serão oferecidos os instrumentos para o aprofundamento desses autores, seja em aula, seja pela bibliografia sugerida.


Bibliografia básica
Gilles Deleuze, En medio de Spinoza, Buenos Aires, Cactus, 2008, 2ª edicion.
A bibliografia adicional será apresentada ao longo do semestre.

 

Cronograma
Agosto 29
Setembro 5, 12, 19, 26
Outubro 3, 10, 24, 31
Novembro 7, 14, 21, 28
Dezembro 12


Datas:
 Segundas, 29 de agosto a 12 de dezembro/ 2016
Horário: 20h30 – 22h
Duração: 16 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

 

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com

 

imagem: Heloisa Etelvina

Prática em Cerâmica: As Chaleiras e Tigelas Japonesas | Curso com Giovana Delagracia | Turma da Manhã

giovana delagracia curso de ceramica


Prática em Cerâmica: As Chaleiras e Tigelas Japonesas
curso com Giovana Delagracia

A cerâmica japonesa é mundialmente apreciada pelas suas características singulares. As chaleiras, em especial, preservam uma série de valores associados à estética japonesa, desde seu processo de modelagem, design até o da pintura. Durante o curso, esses aspectos serão abordados em aulas práticas, cuja finalidade será proporcionar uma experiência de criação em cerâmica do início ao final do processo.

O curso se divide em: desenvolvimento teórico sobre conceitos gerais da modelagem em cerâmica de alta temperatura; apresentação das características da cerâmica e da chaleira japonesas; introdução às técnicas da modelagem, e iniciação às técnicas da pintura com esmaltes.

Como resultado, os participantes produzem individualmente nos exercícios um conjunto de peças formado por quatro tigelas e uma chaleira, seus experimentos de criação.


Público-alvo:
Artistas, estudantes, pesquisadores, iniciantes e interessados em ampliar as possibilidades de criação.

Datas: 23 de julho a 10 de setembro de 2016
Período: Sábados, 8h30 – 12h30
Número de vagas: 10
Duração: 4 encontros
Local: Rua Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)


Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com


GIOVANA DELAGRACIA
É ceramista, bacharel em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas com especialização em cerâmica japonesa pelo curso Togei Kioshitsu – Nova York. Atualmente é mestranda na Universidade Federal de São Paulo e realiza pesquisa sobre a cerâmica japonesa no Brasil. É participante ativa no Grupo de Pesquisa de Arte Asiática da Universidade de São Paulo e desenvolve trabalhos em cerâmica de alta temperatura que propõem uma reflexão sobre o design convencional da cerâmica utilitária.

 

PROGRAMA

 

Aula 1 (23/07):  Os conceitos estéticos da cerâmica japonesa

Teórica: Introdução à modelagem em cerâmica;

Prática: Modelagem de tigelas e Acabamento de tigelas.

 

Aula 2 (30/07): A cerâmica da Cerimônia do Chá

Teórica: Desenvolvimento do design da chaleira;

Prática: Modelagem da chaleira e acabamento.

*(2 semanas de pausa para queima das peças de 980ºC)


Aula 3 (20/08) – Os esmaltes de alta temperatura

Teórica: Os efeitos de pintura apreciados na cerâmica japonesa;

Prática: Preparo e aplicação dos esmaltes de alta temperatura.

*(2 semanas de pausa para a queima de 1240ºC)

 

Aula 4 (10/09) – Entrega das peças e avaliação do processo

Discussão sobre os resultados do curso.

 

Materiais inclusos no curso:

● Argila de alta temperatura branca;

● Esmaltes de alta temperatura de cores variadas;

● Ferramentas e instrumentos auxiliares de modelagem e acabamento: Desbastadores, pincéis, potes, esponjas, lixas, sacos plásticos e jornal.

 

Obs.: É recomendado que os participantes tragam avental.

TIME BASED ARTS | Master class com César Meneghetti | Entrada franca

césar meneghetti master class

 

TIME BASED ARTS: CAPTURAR O MOVIMENTO EM IMAGEM
master class com o artista CÉSAR MENEGHETTI

Serão apresentadas experiências videográficas pioneiras de artistas contemporâneos e produções recentes que tem como objetivo colocar em foco a multiplicidade de perspectivas da obra audiovisual. Neste contexto César Meneghetti exibirá seu percurso artístico no âmbito nacional e internacional. Esse encontro visa explorar a potência do audiovisual na arte contemporânea destacando o uso desta tecnologia como principal ferramenta de expressão do século XXI.


Entrada franca

Data: Quinta-feira 30 de junho de 2016
Horário: 20h – 22h30
Local: Rua Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com


CÉSAR MENEGHETTI
Artista visual e cineasta independente é  reconhecido pelo seu trabalho exibido em mais de 40 países realizando exposições que visam reforçar o compromisso da arte como fator social inclusivo e investigativo junto à inovação de linguagem e técnica. Exibiu seu último projeto I\O_ EU É UM OUTRO na 55ª Bienal de Veneza (2013) e no MAXXI Museu de Arte Contemporânea do Século XXI na Itália (2015-2016).

*imagem: César Meneghetti._ I\O_WORK #17 UNTITLED,  2015, digital print onto dibond, 100 X 177 cm

 

 

CIANOTIPIA E PAPEL ARTESANAL | Oficina com Helen Ikeda

curso cianotipia e papel artesanal

 

CIANOTIPIA E PAPEL ARTESANAL
oficina com Helen Ikeda

Durante as aulas, serão realizadas confecções de papéis a partir de fibras vegetais (algodão, curauá e bagaço de cana) para serem utilizadas como suporte de fotografias artesanais feitas com a técnica da cianotipia – um dos vários processos históricos em que a imagem do negativo/ positivo é transferida por contato com o papel. Partindo de conceitos tecnológicos definidos pela indústria de celulose, vamos elaborar papéis com qualidade definida em termos de permanência e durabilidade (polpação, refino, preparo de massa, formação de folhas com gramaturas controladas e pH neutro) que podem ser utilizados também para gravuras ou aquarelas.

Público-alvo: Artistas plásticos, fotógrafos, estudantes e interessados em conhecer a técnica da cianotipia e a produção de papel artesanal.

Datas: 18 de junho a 2 de julho de 2016
Período: Sábado, das 9h30 às 13h30
Duração: 3 encontros
Número de vagas:
10
Local: Rua Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com

 

HELEN IKEDA
É conservadora e restauradora de Obras de Arte em Papel. Atua há mais de 35 anos em laboratórios de instituições e museus como Instituto de Pré-História- USP, Museu Paulista-USP, MAC-USP, Fundação Bienal de São Paulo e Museu Lasar Segall e é especialista em Celulose e Papel pelo SENAI.

 

PROGRAMA

 

1ª Aula:

● Breve histórico sobre o papel destacando as diferentes formas de confecção no Oriente (há 2200 anos) e no Ocidente (a partir do séc. XI);
● Orientação bibliográfica;
● Confecção de papéis a partir de fibras processadas (bagaço de cana e eucalipto) e colagem interna (AKD) com controle de gramatura.


2ª Aula:

● Confecção de papéis a partir de fibras de algodão e eucalipto com uso de aditivos (AKD) para colagem interna;
● Orientação sobre o acabamento final dos papéis utilizados em processos fotográficos históricos (Cianotipia) com uso de agar-agar, gelatina animal, ou  albumina;
● Formação de imagens com cianotipia, a partir da exposição à luz solar, aplicadas no papel artesanal.


3ª Aula:

● Confecção de papéis a partir do curauá com eucalipto (método oriental);
● Formação de imagens com cianotipia.

Obs.: O resultado da exposição das imagens dependerá da qualidade da luz solar (incidência de raios infravermelho  e ultravioleta).

CHOPIN SOB O OLHAR DE BAUDELAIRE | Palestra com Eduardo Seincman

palestra eduardo seincman

 

CHOPIN SOB O OLHAR DE BAUDELAIRE:
PRELÚDIOS PARA UMA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA

palestra com Eduardo Seincman

Rousseau, em seu Ensaio sobre a origem das línguas afirma: “A reflexão nasce da comparação das ideias e é a sua pluralidade que as leva a ser comparadas. Quem vê apenas um único objeto não possui ponto de comparação.”

Partindo desta premissa de Rousseau, a aula propõe a escuta dos Prelúdios op. 28 de Chopin a partir de sua comparação com poemas em prosa do Spleen de Paris de Baudelaire ilustrados, igualmente, por composições de Mozart, Beethoven, Debussy, Scriabine e filmes como Amadeus de Milos Forman.

As comparações entre a poética dos prelúdios de Chopin e a musicalidade dos poemas em prosa de Baudelaire, servem como portas de entrada a ambos e geram reflexões que instigam a escuta ativa e o aprofundamento de nossas experiências estéticas.

Público-alvo: Para todos aqueles que se interessam por música

Entrada Franca
Data: Quinta-feira, 9 de junho de 2016
Horário: 20h -22h30
Local: Rua Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com

 

EDUARDO SEINCMAN
É compositor e Prof. Dr. da ECA-USP. Suas obras musicais têm sido regularmente divulgadas em concertos, espetáculos, CDs, sites e programas radiofônicos. Em suas aulas e palestras, nos últimos anos, tem se dedicado a despertar o universo da música clássica, principalmente ao público leigo, efetuando pontes entre o discurso musical e os demais meios de expressão artística (literatura, cinema, teatro, artes visuais, etc.)  e do pensamento social e filosófico. Realiza, atualmente, o processo de gravação de seu ciclo de canções Spleen de Paris: Baudelaire cantado em verso e prosa que resultará em CD, site e espetáculos em 2017.

Arduino para Projetos Criativos | curso com Daniel Jorge

curso arduino

ARDUINO PARA PROJETOS CRIATIVOS
curso com Daniel Jorge

O Arduino é uma ferramenta de programação eletrônica open source (código livre) voltada para o desenvolvimento de projetos interativos, artísticos, automação de dispositivos sonoros e visuais. Tem como características a fácil aprendizagem, baixo custo e uma intensa comunidade de usuários ao redor do mundo. Criado na Itália por um grupo de professores e alunos, o Arduino ao longo dos últimos 8 anos figura em diversos projetos artísticos, sendo seu uso no meio criativo cada vez mais frequente.

O curso pretende introduzir as funcionalidades básicas da plataforma e autonomizar os participantes a desenvolverem seus próprios projetos criativos. Não é preciso ter conhecimento prévio na área, tampouco ter os equipamentos específicos que já estarão inclusos. Basta trazer seu notebook. Se você é artista, designer, ou mesmo um entusiasta de novas tecnologias, venha aprender conosco esta incrível ferramenta artística em três aulas que priorizarão a prática.


Datas:
 21 de maio a 4 de junho de 2016
Período: Sábados, das 14h às 18h
Duração: 3 encontros
Número de vagas: 15
Local: Rua Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com


Programa:

Aula 1 – 21/05

  • Introdução ao Arduino (o que é, história, exemplos de projetos)
  • Introdução à elétrica e aos equipamentos (protoboard, multímetro)
  • Preparação e instalação da IDE
  • Introdução à programação com Arduino
  • Exemplos práticos

 

Aula 2 – 28/05

  • Programando sinais elétricos com Arduino
  • Recebendo sinais elétricos com Arduino
  • Fazendo som com Arduino
  • Mini Projeto: Jogo da memória (GENIUS)

 

Aula 3 – 04/06

  • O que são sensores?
  • Sensor de luz (LDR)
  • Potenciômetro
  • Chave relay
  • Sensor de temperatura
  • Sensor de distância
  • Mini Projeto: Theremin

 

Kit incluso no curso:

  • Arduino UNO
  • Protoboard
  • Resistores
  • Fios
  • LDR
  • Ultra­sônico
  • DHT­11
  • Módulo Relay
  • Buzzer
  • LED’s
  • Push­Buttons

 

 

DANIEL JORGE

É membro fundador do grupo de pesquisa USP Hardware Livre (http://hardwarelivreusp.org/sobre) voltado para sistema embarcado e ensino de tecnologia abertas para desenvolvimento de projetos. O grupo já realizou apresentações para o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME – USP), Master Tech e Virada Cultural da USP de 2014 e 2015. Daniel é técnico em eletrônica pelo Instituto Federal de São Paulo e graduando de Ciência da Computação no IME – USP.

Fotografia Encenada: Imagem e Performance | Curso com Bruno Schultze

curso fotografia encenada: imagem e performance

FOTOGRAFIA ENCENADA – IMAGEM E PERFORMANCE
curso com BRUNO SCHULTZE

Este curso oferece conteúdos que relacionam a Fotografia e a Performance por meio de exercícios práticos e reflexões teóricas. O objetivo do curso é dar subsídios aos participantes para que, imersos em processos criativos, possam compor narrativas expressivas da sua singularidade. A operação fotográfica e toda sua especificidade servirão como plataforma para a composição dessas narrativas, mediando a interação entre o real e o imaginário, o consciente e o inconsciente, o prosaico e o poético.

A partir da apresentação histórica, tanto do gênero Fotografia Encenada, como da evolução da técnica teatral e Performance, serão realizados experimentos variados sobre o espaço e a expressão cênica como elementos essenciais de uma gramática visual. O curso fornecerá uma ampla gama de noções sobre a sintaxe fotográfica afim de que o aluno tenha condições de representar as encenações de suas narrativas por meio de imagens fotográficas.


Datas:
 7  a 28 de maio/ 2016
Período: Sábados, das 9h30 às 12h30
Duração: 4 encontros
Número de vagas: 15
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)


BRUNO SCHULTZE
É artista visual, mestre em Poéticas Visuais pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e docente de graduação e pós-graduação no campo da imagem, em universidades brasileiras. Utiliza-se da fotografia e do vídeo como formas de expressão e seu trabalho artístico foca a relação entre o homem e seu meio. Suas obras foram expostas no Brasil (MAC – SP, Centro Cultural Dragão do Mar – Fortaleza), na Alemanha e na França e sua última exposição foi realizada no Paço Imperial do Rio de Janeiro, como parte do edital Prêmio Arte-Patrimônio do IPHAN/MinC em 2014. Ministra os cursos de Fotografia Encenada e Poética Visual em instituições como USP e UNIP e na forma de workshops. É pesquisador ativo no Grupo de Pesquisa Poéticas da Multiplicidade e no Grupo de Pesquisa de Impressão na USP. Realiza atualmente a pesquisa de doutorado em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da ECA-USP.

 

Programa:

1ª aula – 7 de maio

  • Apresentação do curso e metodologia;
  • Contextualização da fotografia encenada com análise de exemplos de obras de artistas que trabalharam esse gênero da fotografia ao longo do tempo;
  • Noções gerais de encenação teatral, da arte rupestre aos encenadores contemporâneos;
  • Introdução à prática fotográfica e iluminação.


2ª aula – 14 de maio

  • História da fotografia;
  • Prática fotográfica e noções de tratamento digital de imagem (colagem, fusão, layers);
  • Apresentação de obras de Pina Bausch e Bob Wilson;
  • Exploração de recursos técnicos destes artistas para desenvolver o espaço cênico, o discurso cênico, os elementos narrativos e plásticos da cena.


3ª aula – 21 de maio

  • Treinamento corporal com objetivo de potencializar a presença, a expressividade envolvendo corpo;
  • Os procedimentos utilizados são exercícios e práticas que têm sido experimentadas por artistas que buscam borrar as fronteiras entre as linguagens;
  • Noções de composição e enquadramento aplicadas à fotografia.


4ª aula – 28 de maio

  • Prática de autorretrato, representação do “real”, mimesis;
  • A fotografia em branco e preto e as diversas maneiras de otimizar a transformação a partir de imagens coloridas;
  • Tratamento final das imagens produzidas durante o curso, técnicas de armazenamento e apresentação de imagens digitais;
  • Avaliação dos trabalhos finais produzidos.

 

Imagem: Valério Vieira. Os 30 Valérios. 1901

 

 

A Produção Cultural no Brasil | Curso com Inti Queiroz

producao cultural inti

A PRODUÇÃO CULTURAL NO BRASIL
curso com INTI QUEIROZ

O curso trará um amplo panorama sobre a esfera das políticas culturais, abordando os processos históricos, as leis, programas de cultura e reflexões.

Público-alvo: Pesquisadores, artistas, produtores culturais, jornalistas e demais interessados que buscam iniciar seus estudos sobre produção cultural

Data: 7 e 14 de abril/ 2016
Período: Quintas, 19h – 22h30
Duração: 2 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com


Programa

♦ Primórdios das políticas públicas de cultura no Brasil: da chegada da família real, o Estado-novo e a ditadura política dos anos 60;
♦  Redemocratização política dos anos 80 e a implantação das leis de incentivo à cultura no Brasil;
♦ A história do Ministério da Cultura;
♦ A Lei Sarney e a conjuntura da redemocratização;
♦ A Lei Rouanet nos governos FHC, Lula e período atual;
♦ Perspectivas para a implantação da nova lei de incentivo á cultura federal – Procultura
♦ A história das leis de incentivo à cultura em São Paulo;
♦ Programas de cultura SP: estadual e municipal (Proac, Organizações Sociais, VAI, Promac e programas de formação);
♦ Leis e programas federais de cultura: panorama atual de possibilidades de uso;
♦ Cultura Viva e os Pontos de Cultura como alternativa sustentável;
♦ Sistema Nacional de Cultura e Plano Nacional de Cultura;
♦ Sistemas Estaduais e Municipais de Cultura;
♦ Conselho Nacional de Políticas Culturais e Fundos Setoriais de Cultura
♦ Mapas de Cultura (SNIIC e SP Cultura);
♦ Reflexões sobre a esfera político-cultural atual e aplicação na gestão de políticas públicas de cultura.


INTI QUEIROZ
Produtora cultural, bacharel em Linguística e Língua Portuguesa. Doutoranda e mestre em Filologia e língua portuguesa pela FFLCH – USP. Atualmente desenvolve uma pesquisa de doutorado sobre a nova arquitetônica da esfera político-cultural brasileira a partir do Sistema Nacional de Cultura. Desde 2002 é gestora de projetos culturais de diversos tamanhos nas áreas de teatro, audiovisual, artes visuais, patrimônio histórico e música.  Produz dois eventos paulistas de música instrumental, o Festival PIB – Produto Instrumental Bruto e o Festival Expresso Jazz SP.

Formas Breves: Joyce e Borges | Curso com José Miguel Wisnik

curso com josé miguel wisnik

FORMAS BREVES: JOYCE E BORGES
curso com JOSÉ MIGUEL WISNIK

O curso tem como ponto de partida a ideia de Ricardo Piglia de que “um conto sempre conta duas histórias”, uma visível e outra secreta. A história oculta, e o modo como ela se deixa entrever, combinando “duas lógicas antagônicas” numa mesma “máquina narrativa”, seria a chave formal do gênero, com todas as suas variantes e as diferentes estratégias autorais. A narrativa breve converte-se, através desse jogo, numa forma de “iluminação profana”, que Piglia define com palavras de Rimbaud: “A visão instantânea que nos faz descobrir o desconhecido, não numa remota terra incognita, mas no próprio coração do imediato”.

No percurso, experimentamos a proposta de Ricardo Piglia como estímulo provocador para a leitura de contos de James Joyce (Os dublinenses) e de Jorge Luis Borges (em especial, Ficções e O aleph). Em alguns momentos, contrapontos desses escritores do século XX com dois grandes contistas do XIX, Tchecov e Machado de Assis, poderão ser benvindos.

Texto de referência:
Ricardo Piglia, Formas breves (Companhia das Letras,2004).

Cronograma:
Março 29
Abril 5, 12
Maio 3, 10, 17, 24, 31
Junho 7, 14, 21, 28

Datas: Terças, 29 de março a 28 de junho/ 2016
Horário: 20h30 às 22h30
Duração: 12 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com