HARUN FAROCKI
PROGRAMANDO O VISÍVEL
Org. Jane de Almeida, Patrícia Moran e Priscila Arantes
19 de janeiro, sexta, às 19h30
Entrada franca
ATELIER PAULISTA
R. Amália de Noronha, 301 (5 min. do metrô Sumaré)
HARUN FAROCKI
PROGRAMANDO O VISÍVEL
Org. Jane de Almeida, Patrícia Moran e Priscila Arantes
19 de janeiro, sexta, às 19h30
Entrada franca
ATELIER PAULISTA
R. Amália de Noronha, 301 (5 min. do metrô Sumaré)
SITUAÇÕES: DA TECNOLOGIA À INTERAÇÃO
ENTRE ARTE E POLÍTICA
apresentação da tese de doutorado de DARIO VARGAS
participação especial do Prof. Dr. MARCUS BASTOS
O Atelier Paulista convida o artista Dario Vargas para apresentar sua tese de doutorado Situações: da Tecnologia à interação entre Arte e Política com interlocução do Profº Drº Marcus Bastos. Trata-se de expor o resultado de uma pesquisa, cujo objetivo é a criação de experiências estéticas no espaço urbano como forma desencadeadora de atos de resistência e de expressão efetiva no âmbito da prática política.
“[…] A hipótese é de que a eficácia estética desses experimentos, com o uso dos dispositivos teleinformáticos, evidencia as potencialidades político-ideológicas contidas na mídia, cujos usos costumeiros têm se prestado preponderantemente aos propósitos da ordem da produção e reprodução capitalista. O conceito de ‘situação’, expresso na ideia central do movimento Internacional Situacionista (IS), tem particular relevo para a experimentação poética aqui referida, uma vez que ele consiste na adoção de um ‘comportamento experimental poético’ como procedimento de intervenção afetiva no cotidiano, visando sua transformação ’em uma qualidade passional superior”.
Ainda, nesse dia, serão exibidas algumas das obras resultantes das experiências desenvolvidas no processo do doutorado com possibilidade de aquisição e também haverá pré-venda da edição digital da tese em pdf.
Entrada franca
Data: Quarta, 6 de dezembro de 2017
Horário: 20:00
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)
Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com
DARIO VARGAS
Artista, Designer e Doutor em Artes Visuais pela ECA-USP, com titulação de mestrado obtida na mesma Universidade na orientação da Profª Drª Branca de Oliveira e do Profº Drº Gilberto dos Santos Prado, por essa ordem. Tem suas investigações orientadas às relações entre atividade política e artística, para qual análise usa critérios afins ao Situacionismo. É membro ativo dos Grupos de Pesquisas “Realidades” ECA/USP e “A Vida Cotidiana e o Urbano” FLG/USP, sob coordenação das Profª Drª Silvia Laurentiz e Profª Drª Amélia Luisa Damiani, respectivamente. Participou também do Grupo de Pesquisa “Poéticas da Multiplicidade” ECA/USP da Profª Drª Branca de Oliveira e “Poéticas Digitais” ECA/USP coordenado pelo Profº Drº Gilberto Prado. Possui graduação em Design Gráfico pela Universidad Nacional de Colombia (2000). Foi professor nas áreas de design gráfico, fotografia, cinema, televisão e artes plásticas em diferentes universidades de Bogotá (Colômbia).
MARCUS BASTOS
Artista, Curador, Pesquisador e Professor nas áreas de convergência entre o Audiovisual, Design e Mídias Digitais. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, é autor do e-book “Cultura da Reciclagem” (Galeria NOEMA, 2007) e um dos organizadores de “Apropriações do (In)comum: espaço público e privado em tempos de mobilidade” (Instituto Sergio Motta, 2009). Editou, com Lucas Bambozzi e Rodrigo Minelli, “Mediações, Tecnologia, Espaço Público – Um panorama crítico da arte em mídias móveis” (Conrad, 2010). Entre seus projetos recentes estão “Cenas Paulistanas” (composição audiovisual criada com Natália Aly e Rodrigo Gontijo, SESC-Ipiranga, 2013) e “Canteiro de Operações” (videoensaio no DVD homônimo de Nelson Brissac, José Resende e Heloísa Maringoni, 2012). Dirigiu documentários experimentais como “Giuseppe, etc.” (2011), Radicais Livre/os (2006) e “Interface Disforme” (2006).
V E S T I R – SE C O M A R T E
artigos exclusivos, roupas, acessórios e joias
Amaria – Mayumi Ito, Hedva Megged, Inês Faria, Lucia Higuchi, Miko Hashimoto, Miriam Pappalardo, Siuza Tonarque e Vicky Mardegan terão o prazer de recebê-los neste encontro de moda e arte!
Quinta (23/11) e Sexta (24/11) das 14h às 20h
Sábado (25/11) das 11h às 18h
Local: Rua Amália de Noronha, 301
Contato: (11) 3082 – 9217 | atelierpaulista@gmail.com
DESDOBRAMENTOS GRÁFICOS DE UM SUJEITO PARADOXAL: STENDHAL
curso com IGNEZ MENA BARRETO
Durante quase dois séculos, Stendhal foi um escritor confidencial. Dandy parisiense, freqüentador dos salões da moda no início do século XIX, escritor de ensaios, romances e jornalista de cento e setenta pseudônimos, Stendhal era capaz de criar debates acalorados na imprensa da época entre facções opostas que se digladiavam contrapondo obras que eram ambas escritas pelo mesmo. Adepto de disfarces e do teatro na vida real, dele dizia seu amigo íntimo Prosper Mérimé, “ninguém nunca soube exatamente que pessoas frequentava, que livros havia escrito, que viagens havia feito”… E o mistério perdurou mais de um século depois de sua morte, e perdura, de certa forma, até os dias de hoje.
O manuscrito da Vie de Henry Brulard, autobiografia cujo título traz a marca desse gosto pelo jogo de máscaras, não é dos ingredientes menos saborosos desse grande enigma que são o personagem e a obra de Stendhal. Ao longo de sessões diárias dedicadas à escrita, lembranças vão aflorando em texto, e logo em desenhos. Esquemas, plantas baixas rudimentares, croquis interrompem regularmente o curso da escrita, registrando em outro médium o afluxo das lembranças: o espaço, a posição dos personagens, o conflito ou a situação em que estavam envolvidos são indicados por meio de um sistema gráfico de uma simplicidade e de uma engenhosidade surpreendentes. Impossível de eliminar esses desenhos sem mutilar o texto, eles são parte integrante, e às vezes os pontos de maior intensidade da obra. A presença desses desenhos (em torno de 197) constitui apenas a face mais imediatamente visível da grande incógnita que é esse manuscrito. A Vie de Henry Brulard é uma daquelas obras que quanto mais se lê, e quanto mais se pensa sobre o que se lê, mais espesso fica seu mistério. A ideia desse curso é explorar a riqueza gráfica desse manuscrito, analisar a relação sui generis que ali se estabelece entre texto e imagem e, recolhendo ao longo das páginas os rastros de uma subjetividade que por ali passou, compartilhar com o grupo a experiência de leitura singular que propõe essa joia da literatura universal.
Datas: 27 de setembro a 25 de outubro de 2017
Período: Quartas, das 20h – 22h
Duração: 5 encontros
Local: Rua Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)
Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com
MARIA IGNEZ MENA BARRETO
É especialista em Língua e Literatura Francesa, formada em linguística pela Universidade de São Paulo, doutora em Literatura francesa pela Universidade de Paris, pós-doutora em Literatura francesa pela USP, autora de vários estudos nas áreas de literatura e de arquitetura publicados em revistas francesas e brasileiras. Morou 27 anos na França onde foi membro do ITEM/CNRS (Institute des Textes et des Manuscrits Modernes do Centre National de Recherche Scientifique) e da equipe “Manuscrits de Stendhal” da Université Stendhal (Grenoble 3), professora de língua e literatura francesa, conferencista, tendo participado e organizado congressos, colóquios e seminários em várias instituições entre as quais a Université de Paris/Sorbonne, a Université Stendhal (Grenoble 3) e a ENS/Ulm (École Normale Supérieure de la rue d’Ulm).
O CONTEMPORÂNEO / A POESIA
curso com JOSÉ MIGUEL WISNIK
Num pequeno ensaio chamado “O que é o contemporâneo?”, Giorgio Agamben sustenta que só pertence verdadeiramente ao seu tempo, e só é verdadeiramente contemporâneo, aquele que não coincide perfeitamente com o presente, e que é, nesse sentido, inatual. O contemporâneo não se dá a ver na luz, mas como a escuridão que se afasta vertiginosamente, como o lugar mais distante e ao mesmo tempo mais próximo da origem, a volta “a um presente em que jamais estivemos”. Conclusão quase incontornável desse raciocínio é a de que o contemporâneo só se deixa entrever na poesia.
O curso testa essa ideia num conjunto de textos fortes de poesia contemporânea brasileira, de Carlito Azevedo, Nuno Ramos, Antonio Cícero, Arnaldo Antunes, Ana Martins Marques, Angélica Freitas, Paulo Neves, entre outros possíveis. Ao mesmo tempo, pergunta-se por que a noção de “moderno”, que privilegia um eterno agora, que supostamente atravessaria todos os presentes, se torna insuficiente para dar conta da escala – ou da escalada – atual dos acontecimentos.
Cronograma
Setembro 05, 12, 19 e 26
Outubro 03, 10, 17 e 31
Novembro 07 e 14
Dezembro 12
Obs.: Haverá a reposição de 1 aula a ser combinada com os alunos
Datas: 5 de setembro a 12 de dezembro de 2017
Horário: 20h às 22h
Duração: 12 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)
Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com
*imagem: Heloisa Etelvina, Marilu Beer, Branca de Oliveira e Karina Takiguti
OS GREGOS E NÓS : ILUMINAÇÃO E CURA NA GRÉCIA ANTIGA | palestra com RODRIGO LOPEZ
Nesse encontro o ator e pesquisador Rodrigo Lopez compartilhará os percursos que o levaram a investigar o assunto que será tema do curso “O Cuidar de Si: iluminação e cura na Grécia Antiga”, ocasião em que serão apresentadas as referências coletadas em campo, na Grécia, em 2016, resultado de um intenso estudo dos santuários de cura e oráculos de iluminação. O objetivo é entrar em contato com a narrativa mítica do pensamento grego antigo. A palestra será realizada em abril e o curso em maio deste semestre, no Atelier Paulista.
Entrada franca
Data: Quarta, 12 de abril de 2017
Horário: 20h às 21h
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)
Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com
RODRIGO LOPEZ
Ator formado pela Escola de Arte Dramática EAD, ECA/USP (1991-1995), com especialização na cadeira de Teatro Grego. Realizou parte de sua formação – como aluno convidado – no Institut del Teatre de Barcelona (1996). Trabalha como ator profissional há 20 anos principalmente em teatro e televisão. Dentre os criadores e diretores com os quais trabalhou, pode-se listar: A Cidade Muda, Gianni Ratto, Jorge Takla, Gerald Thomas, Mario Bortolotto, Caetano Vilela, Fernando Bonassi, Leo Moreira, Alvise Camozzi e Maria Adelaide Amaral. Entre os últimos trabalhos, estão:
O CUIDAR DE SI: ILUMINAÇÃO E CURA NA GRÉCIA ANTIGA
curso com RODRIGO LOPEZ
“A mais amedrontadora e iluminadora de todas as divinas coisas que existem entre os homens, que comece o festival!”
PÍNDARO
Na Grécia Antiga, tanto a iluminação quanto a cura, operadas pelos oráculos e pelos santuários, respectivamente, estiveram presentes de forma marcante no cotidiano da sociedade, possibilitando para nós, na atualidade, a construção de um panorama sobre mito e pensamento do homem grego antigo e uma investigação sobre suas práticas sagradas e singularidade cultural. O curso é proposto com base na articulação entre importantes obras de antropólogos, helenistas, poetas e historiadores da Antiguidade e em trabalhos de campo em cinco sítios arqueológicos visitados.
Datas: 3 a 31 de maio de 2017
Período: Quartas, 20h às 22h
Duração: 5 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)
Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com
RODRIGO LOPEZ
Ator formado pela Escola de Arte Dramática EAD, ECA/USP (1991-1995), com especialização na cadeira de Teatro Grego. Realizou parte de sua formação – como aluno convidado – no Institut del Teatre de Barcelona (1996). Trabalha como ator profissional há 20 anos principalmente em teatro e televisão. Dentre os criadores e diretores com os quais trabalhou, pode-se listar: A Cidade Muda, Gianni Ratto, Jorge Takla, Gerald Thomas, Mario Bortolotto, Caetano Vilela, Fernando Bonassi, Leo Moreira, Alvise Camozzi e Maria Adelaide Amaral. Entre os últimos trabalhos, estão:
DRUMMOND: A MÁQUINA DO MUNDO
curso com JOSÉ MIGUEL WISNIK
“A máquina do mundo” (1949) é um longo e enigmático poema de Carlos Drummond de Andrade que mobiliza toda a crítica literária brasileira, ao longo de décadas, no desafio de sua interpretação. O curso propõe-se a enveredar pelas várias vertentes da obra de Drummond, abrindo-se a uma visão de conjunto, mas tendo esse poema como alvo. Por um lado, “A máquina do mundo” remete a A Divina Comédia de Dante Alighieri e ao episódio de Os Lusíadas em que os navegantes portugueses contemplam um dispositivo esférico e luminoso no qual se reconhece a maquete cósmica da criação divina. Por outro lado, o poema aponta para a Grande Máquina contemporânea dos dispositivos de dominação e exploração da Terra, com secreta ênfase na mineração, mas sintonizado com a “estranha ordem geométrica de tudo”. A atualidade dessa operação poética será avaliada em contraponto com outras obras contemporâneas em que se reconheça a presença de máquinas do mundo.
Texto de referência:
Carlos Drummond de Andrade, Poesia completa (volume único), Rio de Janeiro, Editora Nova Aguilar.
Cronograma:
Março 28
Abril 04, 11 e 18
Maio 02, 09, 16 e 23
Junho 06, 13, 20 e 27
Obs. Nos dias 25 de abril e 30 de maio não haverá aulas.
Datas: 28 de março a 27 de junho de 2017
Horário: 20h às 22h
Duração: 12 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)
Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com
*imagem: Heloisa Etelvina
PAPEL ARTESANAL
oficina com HELEN IKEDA
O curso abarca conceitos teóricos e exercícios práticos sobre a manufatura do papel artesanal com a utilização de fibras vegetais, como algodão, bagaço de cana e curauá (espécie de abacaxi da região Amazônica). Será apresentado um breve histórico tendo em vista os parâmetros definidos pelas indústrias de celulose e papel. As aulas expositivas darão enfoque teórico aos conceitos básicos sobre a obtenção da polpa celulósica e confecção de papéis para impressão em processos históricos alternativos, cianotipia, goma bicromatada, além de outras técnicas em aquarela, gravura e reprodução em impressoras digitais de diversas qualidades visando ao final a elaboração de materiais de alta de qualidade e durabilidade.
Datas: 26 de março a 9 de abril de 2017
Período: Domingos, 14h – 18h
Duração: 3 encontros
Vagas: 10
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)
Vagas limitadas! Inscreva-se:
atelierpaulista@gmail.com
PROGRAMA
Aula 1 | 26.03
● Breve histórico sobre o papel destacando as diferentes formas de confecção no Oriente (2200 anos atrás) e no Ocidente (a partir do séc. XI) com orientação bibliográfica;
● Confecção de papéis a partir de fibras processadas (bagaço de cana e eucalipto). Colagem interna (AKD) e controle de gramatura.
Aula 2 | 2.04
● Confecção de papéis com fibras de algodão e eucalipto, com uso de aditivos (AKD) para colagem interna. Orientação sobre o acabamento para processos fotográficos históricos (cianotipia, goma bicromatada, aquarela, gravura e impressão fine-art), com uso de ágar-ágar, gelatina animal ou albumina.
Aula 3 | 9.04
● Produção de papéis (curauá + eucalipto) no método oriental;
● Discussão dos resultados e indicações de referências bibliográficas.
HELEN IKEDA
É conservadora e restauradora de Obras de Arte em Papel. Atua há mais de 35 anos em laboratórios de instituições e museus como Instituto de Pré-História- USP, Museu Paulista-USP, MAC-USP, Fundação Bienal de São Paulo e Museu Lasar Segall e é especialista em Celulose e Papel pelo SENAI.
SALDÃO DO ATELIER PAULISTA!
objetos, mobiliários, quadros e gravuras
9, 10 e 11 de dezembro de 2016
das 14h às 19h
forma de pagamento: dinheiro ou cheque
rua amália de noronha, 301 (5 min. do metrô sumaré)
contato: atelierpaulista@gmail.com | 3082-9217